terça-feira, 19 de março de 2019

DRACULA – SÉRIE DA NETFLIX, DOS CRIADORES DE SHERLOCK, TERÁ O VAMPIRO COMO O HERÓI DA HISTÓRIA



Ao lado de Sherlock Holmes, Drácula é o personagem da ficção que mais adaptações recebeu para o cinema e para a TV. Na maioria delas, o mítico vampiro criado por Bram Stoker era caracterizado como o grande Mal, porém em algumas recebeu a capa de herói da história, como na recente série Dracula (2013-2014), protagonizada por Jonathan Rhys Meyers, e no filme Drácula – A História Nunca Contada (2014), no qual foi interpretado por Luke Evans.

Em entrevista a Radio Times (via Digital Spy), Steven Moffat e Mark Gatiss, criadores da série Sherlock e responsáveis pela produção da nova versão de Drácula que será produzida pela Netflix, revelaram que pretendem mostrar o personagem como o herói de sua própria história.

“Existem muitas coisas que são desafiadoras sobre Dracula”, disse Moffat. “Ter um personagem maligno como protagonista é, na verdade, muito difícil. Este tem sido o principal desafio, eu acho. Mas como nós estamos lidando com isso, você tem que esperar para ver.”
“No entanto tem sido muito animador”, declarou Gattis. “Porque nós meio que fizemos uma promessa a nós mesmos e as pessoas que estão produzindo, pagando, que faríamos Dracula o herói de sua própria história e menos uma presença nas sombras.”
O ator dinamarquês Claes Bang (Millennium: A Garota na Teia de Aranha) será o Conde Drácula na série produzida pela BBC em parceria com a Netflix.
Dracula terá a mesma estrutura de Sherlock: três episódios de 90 minutos, mas, ao contrário da série do detetive britânico, não será transposta para os dias atuais, sendo ambientada no período histórico no qual se passa o romance de Bram Stoker, a Inglaterra vitoriana.
“Sempre existiram histórias sobre um grande mal. O especial em Drácula é que Bram Stoker deu a esse mal seu próprio herói”, disseram Moffat e Gattis em em comunicado. “Não há nada como sangue fresco.”
Drácula, o romance escrito pelo irlandês Bram Stoker, narrado de forma epistolar, foi publicado pela primeira vez em 1897 e ganhou sua primeira versão não autorizada para o cinema em 1922, Nosferatu, de Friedrich W. Murnau.
Fonte: Herós da TV

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