quinta-feira, 31 de agosto de 2023

The Vampire Diaries: Por Que Klaus Nunca Desligou Sua Humanidade

 

Imagem: Divulgação/HBO Max

Klaus nunca desliga sua humanidade em The Vampire Diaries, saiba porque.

Por Tharley Fernandes

O híbrido original e ávido artista de The Vampire Diaries, Klaus Mikaelson, sempre se pintou como um vilão egoísta e sem coração que suportou mais de mil anos de relacionamentos tumultuados, então, o fato de ele nunca ter desligado sua humanidade é impressionante e preocupante.

Quando os vampiros de The Vampire Diaries deliberadamente desligam sua humanidade, geralmente é devido ao sofrimento ou evitando a dor de uma ferida emocional profunda por alguém a quem eles são igualmente profundamente apegados, evidenciado por Elena desligando sua humanidade para evitar o luto pela morte de Jeremy.

O resultado de desligar sua humanidade geralmente deixava um rastro descuidado de impulsividade perigosa, derramamento de sangue sem sentido e brincadeiras sarcásticas. Para Klaus, é apenas mais um dia.

Klaus caminha na corda bamba da dor e do amor de uma maneira que pode ser percebida como emocionalmente inepta ou egoisticamente pragmática. Ninguém era pior do que Klaus nesse aspecto em The Vampire Diaries, mas ele sempre tinha um motivo para suas ações. No entanto, a gênese de seu comportamento implacável e amoral não se deve à pura malícia.

O relacionamento distante de Klaus com sua mãe e seu pai o deixou com feridas de apego e problemas de abandono tão profundamente marcados que ele se considerava quebrado e indigno de amor. O que restou foi um desejo silencioso e desesperado de amor e conexão para evitar a dor do isolamento e da solidão que seus pais o deixaram em The Vampire Diaries.

“Carmilla”: Conheça o romance lésbico que inspirou “Drácula”

    (wikipedia / David Henry Friston/Divulgação) 

Em plena Inglaterra vitoriana, obra do irlandês Sheridan Le Fanu narra, sem rodeios, a conturbada relação entre uma jovem e uma vampira.

Por Leo Caparroz

Drácula (1897), escrito pelo irlandês Bram Stocker, é a pedra fundamental da mitologia dos vampiros. O protagonista do romance gótico é a referência-mor da criatura – mas Stocker, ao contrário do que muitos pensam, não inventou essa história do zero.

sábado, 12 de agosto de 2023

Augusto Pinochet é um vampiro no trailer do novo longa do diretor Pablo Larraín para a Netflix


De Miguel Morales

A Netflix liberou hoje (10) o primeiro teaser do longa El Conde do diretor Pablo Larraín.
É o primeiro projeto do diretor com a plataforma e chega em Setembro na Netflix.
El Conde fará pré-estreia mundial no Festival de Veneza que começa em Agosto.
O filme combina terror e humor ácido em um universo paralelo inspirado na história recente do Chile, afirma a sinopse. El Conde retrata Augusto Pinochet, um símbolo do fascismo mundial, como um vampiro recluso em uma mansão em ruínas no gelado extremo sul do continente. Ele se alimenta do mal para sobreviver, mas aos 250 anos decide parar de beber sangue e renunciar ao privilégio da vida eterna. Pinochet não aguenta mais ser lembrado como um ladrão.

CRÍTICA | DRÁCULA – A SÉRIE COMPLETA (2013-2014)


por Leonardo Campos

Drácula é um dos personagens literários mais metamorfoseados na passagem para outros suportes artísticos. Já passou pelo ciclo de horror da Universal, ganhou versão pop para os anos 2000, crossover com outros monstros clássicos, versão afroamericana e até viagem temporal para o ano 3000. Lido e reinterpretado em diversos formatos narrativos, em 2013, foi transformado numa luxuosa e atmosférica série de TV produzida pela NBC, tendo Jonathan Rhys Meyers como o protagonista, ator que entrega um desempenho fantástico: profundamente dramático e muito sensual, adequado para o clima proposta pela história que flerta com sexo, sangue, política e desejos pulsantes de maneira bastante erótica, sem escorregar em momento algum para os perigos da vulgaridade. Sim, até politicamente, pois os jogos sociais entre os homens de poder na versão de Londres apresentada pelo programa exalam um discurso falocêntrico, galgado na potencialidade de suas masculinidades exacerbadas, assim como nas personagens femininas que estão constantemente próximas da queda diante de seus desejos, induzidas e se entregar aos anseios sem pensar exatamente nas consequências dos atos dentro desta sociedade puritana.

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

‘Culto do Drácula’: Polêmicos quadrinhos de TERROR vão ganhar adaptação live-action


Por: Allan Torres

De acordo com o Bloody Disgusting, a BR Films Productions House está desenvolvendo uma adaptação live-actions dos quadrinhos ‘Cult of Dracula‘, publicados por Rich Davis e Henry Martinez a partir de 2021.

A BR Films é uma produtora ainda em ascensão, responsável por clipes musicais, documentários e a recente série dramática ‘Monogamish‘.

Renfield: Dando Sangue Pelo Chefe



Por: Robledo Milani (*)

O recurso não é necessariamente original, mas é inegável seu potencial de surpreender. A opção por se apropriar de um coadjuvante e adotar o ponto de vista dele para oferecer um novo olhar a uma figura clássica pode gerar resultados interessantes, desde que, claro, algumas diretrizes sejam respeitadas. A mais importante, e que exige atenção, é não se afastar demais da narrativa original. Mais ou menos o que Ryan Murphy fez em Ratched (2020), que não apenas ignora o verdadeiro protagonista de Um Estranho no Ninho (1975), como faz uso dos personagens criados por Ken Kesey apenas como ponto de partida, deturpando seus históricos e motivações. Caminho diferente do trilhado por Tom Stoppard em Rosencratz & Guilderstein Estão Mortos (1990), que se ocupa não apenas em recontar o clássico Hamlet, como o faz a partir das percepções de dois tipos quase irrelevantes, e é justamente essa condição, reconhecida através de uma engenhosa metalinguagem, que renova o vigor do texto de Shakespeare. Renfield: Dando o Sangue pelo Chefe não chega a ser tão ambicioso, ao mesmo tempo em que não se livra por completo das amarras de onde surgiu. Assim, fica no meio do caminho, reciclando sem muita inspiração velhos conceitos, enquanto abusa de certas válvulas de escape sempre que lhe é permitido. Enfim, em mais de um momento ameaça ser memorável, mas não passa disso.